Miguel Ângelo - Escultura
Biografia
Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, foi um pintor, escultor, poeta e arquitecto italiano, um dos nomes mais importantes do renascimento.
Nasceu no dia 6 de Março de 1475, em Caprese, no estado de Toscânia em Itália.
Seu pai Lodovico, era residente em magistratura em Caprese, entretanto Miguel Ângelo cresceu em Florença (sem sentido) e mais tarde viveu com um escultor e sua esposa na cidade de Settignano, onde seu pai tinha uma mina de mármore e uma pequena fazenda.
Contra vontade do seu pai, Miguel escolheu ser aprendiz de Domenico Ghirlandaio por três anos começando em 1488.
Em 1489, entrou para a escola de escultura em Florença e lá permanece até a morte de Lorenzo de Medici seu amigo e seu mecenas em 1492. Nesse período converte-se aos ideais de beleza e as concepções filosóficas da Grécia antiga. Estudou as esculturas gregas e romanas da colecção dos medici e aprende a anatomia humana.
Após a morte de Lorenzo em 1492, Piero de medici filho mais velho de Lorenzo e chefe de família dos medici, recusou-se a suportar o trabalho de Miguel Ângelo. Nessa época os ideais de Savonarola tornaram-se populares em Florença, com essas expressões Miguel Ângelo decide sair de Florença indo para Bolonha por três anos. Logo depois o cardial de Giorgio compra a escultura Pietá de Miguel Ângelo. Influenciado pela antiguidade de Roma, ele produz o Baco. Quatro anos mais tarde Miguel Ângelo retornou a Florença, onde produziu o seu famoso trabalho, muito importante na vida dele David.
Também pintou a sagrada família da tribuna. (onde?)
Miguel Ângelo foi convocado novamente a Roma em 1503 pelo recém Papa Júlio II e foi comissionado para construir o Tumulo papal. Entretanto, durante a patronagem de Júlio II, Miguel tinha constantemente de interromper seu trabalho para fazer outras tarefas numerosas. A mais famosa foi a pintura monumental da capela Sistina no Vaticano, que levou 4 anos a ser concluída (1508-1512).
Por essas e outras interrupções Miguel trabalharia no Túmulo por 40 anos sem nunca a terminar. Em 1513 o Papa Júlio morre e o seu sucessor papa Leão x, um Medici, comissionou Miguel para reconstruir o interior da igreja de S. Lorenzo, em Florença, e adorna-la com esculturas.
Miguel Ângelo aceitou, mas não foi capaz de terminar a tarefa. Em 1526 os cidadãos de Florença, encorajados pelo saque de Roma expulsaram os medici e restauraram a republica. Miguel Ângelo voltou para Florença; para ajudar a construir as fortificações da cidade de 1528-1529.
A cidade caiu em 1530 e os medici voltaram ao poder.
A pintura de O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina foi comissionada pelo Papa Paulo III, na qual Miguel Ângelo trabalhou nele de 1534-1541.
Em 1547, foi apontado como arquitecto da Basílica de São Pedro no Vaticano. Sete anos mais tarde, em 18 de Fevereiro de 1564, Miguel Ângelo morre em Legado.
Legado
Miguel Ângelo era muitas vezes arrogante com os outros e constantemente insatisfeito com ele mesmo.
Via a arte como uma inspiração interna e da cultura, a natureza como uma inimiga que tinha de ser superada.
Suas figuras são dinâmicas. Para ele, a missão do escultor era libertar as formas que estavam dentro da pedra. Conta-se que após Miguel Ângelo ter executado sua estátua Moisés, bateu violentamente com o martelo no joelho da obra e gritou: “Porque não falas?”
Na vida pessoal, Miguel era abstémio, era indiferente à bebida e à comida. Era solitária e melancólica.
Fundamental para a arte de Miguel Ângelo era a sua paixão pela beleza masculina, que o atraía de modo emocional e estético.
Era, em parte, uma expressão da idealização renascentista do corpo humano. Mas para Miguel Ângelo, há uma resposta única a essa estética. Tais sentimentos o faziam sentir uma profunda angústia, uma contradição entre a filosofia platónica e o sentimento carnal.
Obras mais importantes
Pietá – 1498-1499
Altura 174 cm, com a base 195 cm
São Pietro, Vaticano
Pietá foi a única escultura assinada por Miguel Ângelo, ele talhou o seu nome na faixa que atravessa o seio da Maria.
A beleza da escultura deriva do classicismo, tem como tema a mãe com o seu filho morto nos braços. Virgem foi representada muito jovem.
Representa momentos de angústia, com o momento de serenidade da composição triangular, principalmente na postura de Maria.
O acabamento polido e a superfície branca da pedra contribuiu para a anatomia do corpo de Cristo.
O requinte da escultura da modelação e o tratamento da superfície do mármore pálido como um marfim. Deram-lhe a reputação de uma das mais belas esculturas de todos os tempos.
Conseguindo harmonizar a figura horizontal de Cristo estendido sobre os joelhos da mãe.
David – 1501-1504
Mármore, altura 434cm
Galleria dell’ Accademia, Florença
David foi uma obra que se transformou num símbolo de Florença, foi esculpida em 1501.
É uma representação do homem nu e desarmado, mas cujo olhar oblíquo e determinado, de sobrolho carregado.
A figura está tensa, mostra acção em suspenso, dando-lhe a sensação de movimento.
Faz-nos ter uma leitura em “S”.
Olhos são perfurados e a parte da cintura tem a forma de “V”.
Pés são mais pequenos que o resto do corpo, a cabeça é maior.
Moisés – Pormenor do Túmulo de Júlio II
1513-1515, retocado em 1542
Mármore, altura 235 cm
Igreja São Pietro in Vincoli, Roma
Moisés, foi projectada como uma escultura do papa Júlio, esta escultura tem grande realismo.
Revela uma personagem que os contemporâneos chamam de “Terribitá”, ou senhor de si.
Os chifres na cabeça representam o símbolo da eminência da elevação, do poder.
Pensa-se que Moisés era umas das seis figuras colossais que coroariam o nível superior do monumento.
Com efeito, partindo de uma alegoria fria, abstracta e quase cortesã quanto ao monumento cujas estátuas deviam exprimir que “ todas as Virtudes ficavam prisioneiras da Morte com o Papa morto”.
Foi chamada de “tragédia do túmulo “ pois sua obra demorou cerca de 32 anos a ser construída e desse projecto restou apenas Moisés (escultura secundária). Os rompimentos e reatamentos dos contratos em torno dessa obra tornaram-se um suplício para os artistas daquela época.
Virgem com o menino, cerca de 1504
Mármore, altura 128 cm
Norte-Dame, Burges
Madonna com o menino, esta é a única obra de Miguel Ângelo originalmente colocada fora de Itáliae estána catedral de notre-dame.
Outras obras
Túmulo de Giuliano de’ Medici – 1526-1531
Mármore, 630 x 420 cm
Capela Medici, San Lorenzo, Florença
Túmulo de Lorenzo de’ Medici – 1524-1531
Mármore, 630 x 420 cm
Capela Medici, San Lorenzo, Florença
Pietà Rondanini, inacabada – 1564
Mármore, altura 195 cm
Castelo Sforzesco, Milão
Escravo Atlas – 1519-1530
Mármore, altura 277 cm
Galleria dell’ Accademia, Florença
Escravo Moribundo – 1513
Mármore, altura – 215 cm
Musée du Louvre, Paris
Escravo Rebelde – 1513
Mármore, altura 215 cm
Musée du Louvre, Paris
Planificação
Miguel Ângelo trabalhava directamente na pedra, isso fazia com que não pudesse haver alterações.
Presume-se que algumas esculturas estejam inacabadas, devido a sua morte (febre), como por exemplo a Pietà e os Escravos.
Depois destes processos as obras tinham de ser limpas para não deixar restos de cinzel.
Cinzel é um instrumento que serve para gravar as pedras.
Técnicas utilizadas
Embora Miguel Ângelo pintasse, compusesse poemas e projectasse em arquitectura, Miguel Ângelo adorava a escultura em mármore.
Utilizava equipamentos da talha em pedra cinzéis.
Miguel Ângelo escolhia os blocos de pedra até ao esmerado polimento final.
Por exemplo: Rosto de Cristo
Análise do estilo
Miguel Ângelo sempre foi um génio, dono de uma grande criatividade inexplicável, foi o paradigma da personalidade reverenciada pelos românticos do século XIX.
Utilizava técnicas neurasténicas, masoquistas.
Criou obras que chegou ás raias do sobre-humana.
Bibliografia
Livro -Miguel Ângelo
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Comments (2)
Anonymous said
at 3:42 pm on May 22, 2008
Nada para comentar.
Anonymous said
at 3:50 pm on Jun 4, 2008
O trabalho apresenta alguns erros de Língua Portuguesa e de construção das frases. Em certas passagens está muito semelhante às fontes. Tinha de ter existido um cuidado maior na construção das frases.
"Utilizava técnicas neurasténicas, masoquistas" não explicam a frase. Quase sou levado a pensar que o masoquista sou eu por ler alguns disparates.
Falta a conclusão.
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